sábado, 19 de maio de 2012

Lenda: Vitória-Régia

     Lenda: Vitória-Régia


              Numa bonita noite uma jovem índia se encantou com o brilho da lua que refletia no lago.De tão fascinada que ficou com aquela luz mágica, atirou-se nas águas e desapareceu para sempre.
           A lua se comoveu com a admiração da índia e a transformou numa linda flor, a, que flutua nas superfícies das águas de alguns rios da Amazônia. Essa é uma flor noturna, abre ao entardecer e se fecha com o raiar do sol.

Lenda: Negrinho do Pastoreiro


                                        Lenda: Negrinho do Pastoreiro 

A lenda do Negrinho do Pastoreio, faz parte do folclore do nosso país e é muito contada na região sul. É de origem africana, poís veio para o país na época da escravidão. Na verdade, a história se passa nessa época, sendo ligada também à religião católica.
Diz a lenda, que um senhor de engenho muito rico,  mandou o filho de um escravo pastorear alguns animais novos, que haviam sido comprados. O menino foi animado e com muita boa vontade, apesar de ser bem magrinho e aparecia raquítica, ele conseguiu reunir os animais, e sozinho, os levou para o curral da fazenda.
Porém, o feitor, que era muito malvado, percebeu que estava faltando um cavalo e bateu menino com um chicote, até sangrar. No outro dia mandou que o negrinho fosse buscar o animal que havia deixado para trás. O menino assim o fez, mas o cavalo era muito forte e arrebentou a corda, sumindo novamente.
O moleque, sem saber o que fazer, voltou para a senzala, levando novas chibatadas, apanhando muito mais. Como se isso não bastasse, o feitor o amarrou sobre um formigueiro, e ensangüentado, lá o deixou para passar a noite.
Ao amanhecer, o negrinho estava curado das marcas das chibatadas, e misteriosamente então havia levado nenhuma picada das formigas. Uma imagem de Nossa Senhora Aparecida  estava ao seu lado, consolando-o, e o animal fugitivo também havia voltado.
O feitor se arrependeu, e pediu perdão, como prova do seu arrependimento, o alforriou, e lhe deu o cavalo de presente. O Negrinho do Pastoreio foi embora, montado no cavalo fujão.
Curiosidade: Dizem que ao perdermos um objeto devemos fazer uma oração ao Negrinho do Pastoreio, pois ele traz o objeto de volta.